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Enfermería universitaria
On-line version ISSN 2395-8421Print version ISSN 1665-7063
Abstract
PEREZ-FUENTES, M.C. et al. Saúde percebida e saúde real: prevalência nas pessoas idosas de 60 anos. Enferm. univ [online]. 2015, vol.12, n.2, pp.56-62. ISSN 2395-8421. https://doi.org/10.1016/j.reu.2015.03.002.
Objetivo
Analisar o estado de saúde da população idosa de 60 anos e, a relação que existe entre a auto percepção da saúde que realizam as pessoas idosas e a sua saúde real. Valorizou-se a intermediação de aspetos sócio demográficos como a idade e o género.
Método
Desenho descritivo, transversal de prevalência. Localização: 15 centros de dia e 10 moradias da província de Almería (na Espanha). Participantes: 1220 pessoas idosas de 60 anos (M = 70.9; DT = 7.9), das quais o 48.3% são homens e o 51.7% são mulheres.
Medições
Analisou-se o género, a idade, o estado civil, a presença e a não presença de diferentes patologias e problemas de saúde e, o nível de saúde percebido.
Resultados
os problemas de saúde relacionados com os ossos e as articulações são os mais frequentes. Existem diferenças significativas (p = 0.000) na percepção de saúde entre ambos os géneros, os homens têm uma melhor percepção da sua saúde. Há uma relação negativa e significativa (p < 0.001) entre a idade e a percepção da saúde. Tanto o número de doenças (r2 = 0.251) como a idade (r2 = 0.010) e o género (r2 = 0.002) formam parte do modelo explicativo da percepção da saúde.
Conclusões
O número de doenças, a idade e o género são variáveis que explicam uma quarta parte da variável subjetiva "saúde percebida", portanto, oferecem índicios de poderem ser utilizadas na planificação de políticas sanitárias.
Keywords : Saúde percebida; Saúde real; Prevalência; Idoso; Idoso de 60 anos; Espanha.