SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.31 issue4Electroestimulation of the diaphragm muscle for the early withdrawal of mechanical ventilation and monitoring changes in thickness with ultrasoundHistopathological findings in acute distress respiratory syndrome author indexsubject indexsearch form
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Share


Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

Print version ISSN 2448-8909

Abstract

GALVEZ BLANCO, Graziella Alexandra; AISA ALVAREZ, Alfredo; AGUIRRE SANCHEZ, Janet Silvia  and  FRANCO GRANILLO, Juvenal. O volume corrente como preditor precoce da falha na ventilação mecânica não invasiva na insuficiência respiratória aguda hipoxêmica. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2017, vol.31, n.4, pp.213-217. ISSN 2448-8909.

A Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) é classificada em hipoxêmica ou hipercápnica, a primeira é a mais comum.

É a principal causa de utilização da ventilação mecânica invasiva ou não-invasiva na unidade de terapia intensiva. A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) foi desenvolvida como uma alternativa a invasiva tratando de eliminar as complicações associadas a essa última. Até o momento não está demonstrado o seu papel na IRA hipoxêmica sobre tudo pelas altas taxas de falha associadas à sua utilização e a falta de informação nas guias sobre esta entidade. Alguns pacientes poderiam se beneficiar, mas ainda não foram estabelecidos parâmetros que determinam, no caso da hipoxêmica, falha na VMNI. Um deles recentemente foi o aumento do volume corrente exalado (VTe) maior a 9.5 mL/kg do peso previsto.

Material e métodos:

Estudo retrospectivo observacional.

Resultados:

Reportaram-se dados de 40 pacientes. O VTe promédio foi de 8.8 ± 3.7 mL/kg peso ideal. Ao comparar ao grupo de falha na VMNI contra o grupo de êxito, não houve diferença significativa em quanto ao VTe inicial (9.09 ± 3.33 vs 8.59 ± 3.95; IC 95%, p = 0.570) nem mesmo nas 6 horas de uso da VMNI (9.11 ± 2.43 vs 8.53 ± 3.22; IC 95%, p = 0.628). A porcentagem de pacientes com VTe menor a 6 mL/kg foi menor no grupo de falha em comparação com o grupo de êxito, mas isso não foi estatisticamente significativo.

Conclusão:

O Vte inicial e às 6 horas do uso da VMNI não foi um fator preditor de falha a esta terapia. Pela natureza do nosso estudo, estes resultados não são conclusivos e requerem estudos prospectivos multicêntricos para um maior impacto.

Keywords : Síndrome de insuficiência respiratória aguda, ventilação não invasiva, pneumonia; insuficiência respiratória, volume corrente exalado.

        · abstract in English | Spanish     · text in Spanish