Resumen

HERRERA MIJANGOS, Santos Noé; LUNA REYES, Dayana; ESCOBAR TORRES, Jorge Gonzalo  y  SERRANO DIAZ, Janet. Vicissitudes do ensino em contexto de violência do crime organizado. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2021, vol.11, n.22, e07.  Epub 21-Mayo-2021. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v11i22.827.

A instituição educacional tem o mandato social de transmitir a cultura da comunidade que a apóia, mas em muitas ocasiões se esquece de sua função básica porque sofre com a violência, a marginalização e a pobreza, entre outros problemas. A metodologia desta pesquisa é qualitativa, descritiva e interpretativa. O objetivo foi descrever as diversas violências externas e internas sofridas pelos professores de uma Escola Superior Tecnológica localizada no Estado do México. Foram realizadas entrevistas em profundidade e grupos focais, bem como observações naturalísticas apoiadas em análises institucionais, também conhecidas como etnografia escolar. Os resultados mostram a violência externa perpetrada pelo crime organizado, bem como a violência interna perpetrada pela diretora e pelos alunos. Ambas as questões fazem com que os professores desistam do trabalho docente devido às ameaças de alguns criminosos e à incompetência do Estado, à negligência das normas institucionais, à falta de apoio da sociedade, gestores e pais. A violência na instituição de análise é um reflexo da dinâmica social, econômica e política, semelhante aos resultados encontrados em outras investigações no país. A escola vive episódios alarmantes de violência, como tantas outras no mundo, e alcançou o status de naturalização como fenômeno social. Da mesma forma, nota-se como a educação formal perde importância em termos de mobilidade social dos alunos devido aos ganhos econômicos que obtêm imediatamente com a participação no crime organizado.

Palabras llave : coeducação; crime organizado; escolas; violência.