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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versión impresa ISSN 2448-8909
Resumen
MACIAS LIMON, Juan Diego de Jesús; HERNANDEZ PLATA, Alma Erika; BRAVO SANTIBANEZ, Edgar y HERNANDEZ, Martha Alicia. Uso de ácido ascórbico em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave e seu impacto no tempo de permanência na unidade de terapia intensiva para adultos. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2021, vol.35, n.3, pp.136-143. Epub 25-Oct-2021. ISSN 2448-8909. https://doi.org/10.35366/100002.
Introdução:
O traumatismo cerebral (TCE) é a principal causa de morte e incapacidade em jovens adultos em todo o mundo. A lesão secundária se desenvolve com a liberação de radicais livres de oxigênio. Além de sua poderosa ação como redutor de radicais livres, o ácido ascórbico estabiliza o endotélio e promove a integridade da barreira hematoencefálica (BHE).
Objetivo:
Determinar a utilidade do ácido ascórbico em doentes com TCE grave e o seu impacto no tempo de hospitalização na Unidade de Cuidados Intensivos (UTI) de adultos.
Material e métodos:
Ensaio clínico aleatório, aberto na UTI do Centro Médico Nacional del Bajío UMAE No. 1, León, Guanajuato, México, de Abril de 2020 a Julho de 2020. Vinte e quatro pacientes (12 grupos experimentais e 12 controlos) foram admitidos por amostragem probabilística com TCE grave em pacientes com mais de 18 anos de idade. Administração de ácido ascórbico uma grama a cada seis horas por via intravenosa. Correlacionou-se a administração do ácido ascórbico com o tempo de estadia hospitalar na UTI e a hospitalização, mortalidade e escalas neurológicas. Análise de resultados SPSS versão 21.
Resultados:
24 pacientes foram incluídos, idade média de 26 e 49 anos, respectivamente, grupo experimental e grupo de controle (p = 0.004). A Escala Média de Coma de Glasgow na admissão foi de 7 e 6.7 pontos respectivamente (p = 0.378). A estadia na UCI foi de 7 e 3.71 dias (p = 0.001), a estadia hospitalar foi de 12.5 e 5.85 dias, respectivamente (p = 0.001). Na alta, a escala Glasgow pontua 3.50 e 3.57, respectivamente (p = 0.630). Mortalidade a 28 dias de 1 e 3 casos respectivamente (p = 0.59); a análise de sobrevivência reflectiu uma maior sobrevivência para o grupo experimental (p = 0.010).
Conclusão:
O uso de ácido ascórbico em TCE grave teve impacto negativo na permanência na UTI, bem como no tempo de internação. A análise de sobrevivência mostrou menor mortalidade em 28 dias para o grupo experimental em comparação com o controle.
Palabras llave : Traumatismo craniano; ácido ascórbico; permanência na Unidade de Terapia Intensiva; mortalidade.