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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versión impresa ISSN 2448-8909

Resumen

OJEDA SALAZAR, Gabriela Lizzette et al. Diferença nos níveis de dímero D na presença de hipoxemia grave em pacientes com pneumonia por SARS-CoV-2 internados em terapia intensiva. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2022, vol.36, n.3, pp.161-167.  Epub 05-Dic-2022. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/105382.

Introdução:

O SARS-CoV-2 era desconhecido até o surto em Wuhan, China, em dezembro de 2019, as características ultraestruturais desse vírus com predisposição a receptores expressos em pneumócitos tipo II (CD209L e ACE2), resultando em dano alveolar difuso e um terço dos pacientes com SARS-Cov-2 atendem aos critérios para SDRA com hipoxemia grave. Após o curso grave da doença e alta mortalidade, estudos relataram a associação do D-Di com casos graves e atribuindo-se ao estado pró-trombótico da doença, contribuindo diretamente para ventilação mecânica prolongada e óbito.

Objetivo principal:

Determinar os diferentes níveis de dímero-D na presença de hipoxemia grave em pacientes com pneumonia por SARS-CoV-2 internados em terapia intensiva.

Material e métodos:

Estudo transversal comparativo retrospectivo unicêntrico, foram revisados prontuários de pacientes maiores de 18 anos admitidos na unidade de terapia intensiva com diagnóstico de pneumonia por SARS-CoV-2; foram considerados os valores de D-Di na admissão, no sétimo dia e a relação PaO2/FiO2 da gasometria arterial. Definimos hipoxemia grave PaO2/FiO2 menor que 150 mmHg e após o teste U de Mann-Whitney, os níveis de D-Di, curva ROC e AUC foram avaliados para o ponto de coorte D-Di e a associação com oxigenoterapia e seu desfecho com OR e IC 95%.

Resultados:

Foram estudados prontuários de 82 pacientes, 81.7% com hipoxemia grave na admissão e 74.4% no sétimo dia; relatou-se um D-Di médio de 1,410 ng/mL com hipoxemia grave e 2,238 ng/mL no sétimo dia (p = 0.001). A curva ROC encontrou D-Di 1,500 ng/mL como um ponto de coorte associado à hipoxemia grave (AUC: 0.808, IC 95% 0.706-0.910). Em escalas de prognóstico, APACHE II (24 pontos, p = 0.036), SOFA (12 pts, p = 0.012) e SAPS II (67 pts, p ≤ 0.0001); bem como em óbitos (81.6%, p ≤ 0.0001, OR 16.50, IC 95% 5.472-49.80).

Conclusão:

O D-Di maior e/ou igual a 1,500 ng/ml está associada à hipoxemia grave e maior mortalidade no sétimo dia de internação na UTI, indicando que o D-Di é um potencial marcador precoce e útil para orientar a terapia e avaliar o prognóstico do paciente.

Palabras llave : DD (Dímero-D); SARS-CoV-2 (síndrome respiratória aguda grave associada ao coronavírus); SIRA (síndrome de insuficiência respiratória aguda).

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