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RIDE. Revista Iberoamericana para la Investigación y el Desarrollo Educativo

versión On-line ISSN 2007-7467

Resumen

AVILA BARBA, Mauricio. Filosofia: da fábrica à empresa e psicopolítica. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2019, vol.10, n.19, e039.  Epub 17-Nov-2020. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v10i19.559.

A incorporação da universidade pública à lógica da empresa e do mercado, bem como as consequências que isso trouxe para os programas educacionais em filosofia, foram denunciadas em diferentes instâncias, como o Observatório Filosófico do México. Por exemplo, denuncia-se que, sob essa lógica, a filosofia corre o risco de desaparecer, que deve ser valorizada por sua possibilidade formativa de cidadãos, entre outras reivindicações. No entanto, paradoxalmente, essa lógica também definiu muitas das práticas de ensino e pesquisa que implicam "benefícios" para os professores, como estímulos e apoio financeiro. Isso complica qualquer reclamação feita sobre a situação da filosofia; portanto, é necessária uma maneira de análise que explique esse paradoxo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é definir e propor uma análise psicopolítica do empreendedorismo da universidade pública e, com ela, os programas educacionais em filosofia que abriga, o que nos permite dar conta das tensões mencionadas acima. Assim, consideramos que descrever esse paradoxo nos permitiria um conhecimento adequado da situação da filosofia e, talvez com isso, tomar melhores decisões para lidar ou não com o empreendedorismo da universidade.

Para caracterizar esse fenômeno universitário, tomamos duas perspectivas como um fio comum: primeiro, a discussão sobre a relevância dos programas educacionais em filosofia (demanda universidade-trabalho); e, segundo, a definição das noções de responsabilidade social universitária, qualidade universitária e avaliação universitária. Essas idéias são definidas por meio de uma breve investigação documental, que mostra que a filosofia está sujeita ao seguinte: 1) os padrões da marca ISO, 2) os diagnósticos de seu impacto social e, eventualmente, ecológico, 3) os padrões de qualidade, eficiência, produtos e serviços; 4) as sugestões da Organização Mundial do Trabalho; 5) as demandas do mercado; entre outros recursos descritos neste trabalho. Discutimos esses resultados à luz das noções de fábrica e empresa e da psicopolítica, propostas por Gilles Deleuze e Byung-Chul Han, respectivamente.

Por fim, assumindo o panorama do empreendedorismo das universidades, fizemos uma reflexão prospectiva para sugerir ações que nos permitissem enfrentar essa lógica: primeiro, mais diagnósticos sobre as diretrizes e práticas empresariais que traçam o caminho de desenvolvimento das universidades; e, segundo, a extensão dos perfis de graduação nos programas educacionais de graduação em filosofia através da caracterização de novos campos e práticas profissionalizantes da filosofia

Palabras llave : empresa; fábrica; filosofia; psicopolítica.

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