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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versión impresa ISSN 2448-8909
Resumen
ESTRADA-GUTIERREZ, Alfonso et al. Subdiagnóstico da lesão renal aguda em pacientes obstétricas complicadas na Unidade de Terapia Intensiva. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2021, vol.35, n.2, pp.79-83. Epub 25-Abr-2022. ISSN 2448-8909. https://doi.org/10.35366/99527.
Objetivo:
Definir a prevalência e os fatores associados à Lesão Renal Aguda na gravidez na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de la Mujer, Morelia, Michoacán, México.
Material e métodos:
Estudo retrospectivo, transversal e descritivo de janeiro de 2013 a agosto de 2018. Pacientes: 213 prontuários obstétricos complicados. Critérios de inclusão: pacientes obstétricas complicadas admitidas na UTI, pacientes que preencheram os critérios para Lesão Renal Aguda. Critérios de exclusão: pacientes com Lesão Renal Crônica, ficha clínica não disponível. Apenas 154 atenderam aos critérios de seleção.
Resultados:
154 pacientes obstétricas complicadas foram incluídas; uma média de 25.6p ± 1.6 por ano. 36% tiveram diagnóstico de eclâmpsia; 35.3% pré-eclâmpsia; 29.3% síndrome HELLP; 19.3% hemorragia obstétrica, 10% sepse. Foi demonstrada uma associação de PR-AKI com síndrome HELLP (p = 0.0003) e pré-eclâmpsia (p = 0.01).
Foi encontrado subdiagnóstico de 36.7% na busca de PR-AKI pelos critérios RIFLE e AKI (p = 0.000007). Dos pacientes com PR-AKI grau 3, 20% necessitaram de terapia de reposição renal contínua.
Conclusões:
Lesões renais associadas à gravidez complicada apresentam prevalência de 6.7%. As complicações associadas à PR-AKI são a síndrome HELLP e a pré-eclâmpsia. PR-AKI é subdiagnosticado em até 36.7%.
Palabras llave : Lesão renal aguda; terapia renal substitutiva; Unidade de Terapia Intensiva; eclâmpsia; pré-eclâmpsia; síndrome HELLP.