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RIDE. Revista Iberoamericana para la Investigación y el Desarrollo Educativo

versão On-line ISSN 2007-7467

Resumo

SANCHEZ DOMINGUEZ, Juan Pablo. Psicopatologia infantil e subjetividade, um estudo sobre integração escolar em escolas privadas. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2018, vol.9, n.17, pp.343-372. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v9i17.384.

No presente trabalho, analisou-se a noção de psicopatologia, construída a partir do discurso médico. Os elementos que levaram à incorporação deste no âmbito pedagógico e seu resultado foram identificados, no momento de propor no âmbito deste esquema a integração de crianças com necessidades educativas especiais (NEE) às escolas regulares.

Posteriormente, foram examinadas as normas e políticas do sistema nacional de educação mexicano, que estabelecem que a integração escolar sem discriminação de meninos e meninas é obrigatória para as escolas públicas e privadas de educação básica.

No contexto do exposto e com o objetivo de explorar a situação da integração escolar especificamente nas escolas primárias do setor privado, um instrumento foi aplicado a 11 professores pertencentes a 10 escolas primárias no município de Carmen, Campeche, México. Como resultado, verificou-se que 9 das 10 instituições escolares recebem crianças com alguma psicopatologia ou SEN. Das 10 instâncias, apenas 2 delas possuem protocolos que permitem a integração escolar. Do total de participantes, nove professores relataram não receber nenhum tipo de treinamento institucional que ajude a gerar conhecimento para a implementação de seu trabalho com alunos com NEE. Na hora de questionar o desenvolvimento das adaptações curriculares, peça importante para a integração escolar, cinco dos professores afirmaram não tê-las preparado, enquanto outros cinco afirmaram ser os únicos responsáveis ​​pela sua realização.

Do exposto está estabelecido que, pelo menos nas instituições do setor privado consideradas para o estudo, a integração escolar ainda não é uma realidade. Apesar das políticas e leis que exigem a sua implementação, existem algumas escolas que não realizam e outras que apenas cumprem com a incorporação de crianças com NEE no espaço comum. E, embora os professores sejam o último elo da cadeia do sistema de ensino básico, não contam com o apoio das instituições onde trabalham para responder às demandas pedagógicas de crianças com necessidades especiais.

Palavras-chave : educação básica; infância; integração escolar; psicopatologia; subjetividade.

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