Resumo

PEINADO CAMACHO, José de Jesús. Dissimetrias dos pesquisadores nos centros de pesquisa do Instituto Politécnico Nacional. Um estudo quantitativo. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2020, vol.11, n.21, e030.  Epub 09-Mar-2021. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v11i21.739.

O objetivo desta pesquisa foi encontrar e analisar dados quantitativos que evidenciam as assimetrias dos pesquisadores nos centros de pesquisa do Instituto Politécnico Nacional (IPN). O desenho da pesquisa foi não experimental e transversal. A metodologia foi quantitativa com abordagem exploratória e descritiva. Os resultados do estudo revelaram que o número de pesquisadores nos centros de pesquisa do IPN é menor que o número de pesquisadores. Além disso, distribuído de acordo com o nível de preparação, há mais homens do que mulheres em todos os níveis de escolaridade. Quanto ao tipo de contratação, predominou o pessoal do sexo masculino em todos os setores, exceto no que constava do quadro 30 horas, onde os valores foram semelhantes. Em relação às bolsas e incentivos concedidos pelo IPN, Licenças com Remuneração é a categoria com maior número de pesquisadores; nas demais, o efetivo masculino é superior a 50%. Em relação aos membros do Sistema Nacional de Pesquisadores (SNI), há menos pesquisadoras do que pesquisadores do sexo masculino e um desequilíbrio ainda maior se registra à medida que o nível é maior. Em projetos de pesquisa, há menos participação de mulheres. A coleta de dados nas escolas de professores mostrou que apenas quatro centros de pesquisa tinham 50% ou mais pesquisadoras. A participação de pesquisadoras nas redes de pesquisa do instituto foi igualmente baixa. Em relação às redes de gênero, ao contrário, houve pouca colaboração do pessoal masculino. Os dados reafirmam o reflexo das assimetrias enfrentadas pelos pesquisadores. Os dados numéricos mostraram pouco progresso do ponto de vista de gênero.

Palavras-chave : centro de pesquisa; assimetrias; pesquisadores; perspectiva de gênero.