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RIDE. Revista Iberoamericana para la Investigación y el Desarrollo Educativo

versão On-line ISSN 2007-7467

Resumo

GARCIA-MARTINEZ, Julio César; CRUZ-DELGADO, Daniela; TORRES-RAMIREZ, Estela  e  GUTIERREZ-ANTUNEZ, A.R.. Empresas universitárias de base científica: configurações segundo o gênero do empreendedor. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2022, vol.13, n.25, e030.  Epub 12-Jun-2023. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v13i25.1281.

Na literatura científica, são poucos os estudos que exploraram as possíveis interações entre os fatores explicativos da criação de empresas de base científica (Berbegal-Mirabent et al., 2015) e abordam as diferenças na criação desse tipo de empresa de acordo com ao gênero do empreendedor (Sinell et al., 2018); De fato, a maior parte das pesquisas sobre a criação de empresas de base científica e universitária tem se concentrado no efeito de variáveis isoladas para explicar seu surgimento e em um ou dois níveis de análise. Diante disso, levantou-se a seguinte questão: como as configurações causais das empresas de base científica diferem de acordo com o gênero do empreendedor? O objetivo é identificar diferenças causais na criação de empresas de base científica de acordo com o gênero do empreendedor e levando em consideração variáveis de análise nos níveis macro, meso e micro. O estudo inclui empresas apoiadas por incubadoras e aceleradoras localizadas em diferentes cidades do México. Foram analisadas 185 empresas universitárias, nem todas com base científica; Em cada empresa, obteve-se a resposta do empresário empresarial. As informações foram coletadas por meio de uma pesquisa online e processadas por meio de análise qualitativa comparativa para conjuntos fuzzy. Como resultado, verificou-se que nenhuma variável por si só é condição suficiente para gerar empresas de base científica/tecnológica, independentemente do gênero dos empreendedores, pois todas as configurações causais que atingiram a consistência mínima de 0,80 foram compostas por mais do que uma variável. Quando se analisam os dados dos spin-offs gerados pelos homens, surge apenas uma configuração suficiente em que a presença de um grau de estudos, área de conhecimento, experiência em pesquisa, um marco regulatório que permita ao pesquisador obter royalties para a propriedade intelectual gerada na instituição e uma equipe de fundadores. Quando a análise é realizada apenas para o gênero feminino, identificou-se que a presença de um grau de estudos, área de conhecimento, experiência em pesquisa, experiência na indústria, um marco regulatório que permite a obtenção de royalties da propriedade intelectual gerados na instituição, cultura empreendedora e financiamento externo. Em ambos os casos as configurações atingem o mínimo de 0,80. Conclui-se que as mulheres substituem a equipe fundadora, necessária para os homens, com experiência na indústria, cultura empreendedora e financiamento externo, ao mesmo tempo em que coincidem em grau de estudos, área de conhecimento, experiência em P&D e presença de regulamentações que assegurem a participação de acadêmicos nos royalties gerados pela instituição da qual a empresa surge. Note-se que em nenhuma das configurações parece necessária a presença de escritórios de transferência de tecnologia.

Palavras-chave : Análise comparativa qualitativa; empreendedorismo por gênero; empresa de base científica; níveis de análise; transferência de conhecimento.

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