Resumo

RODRIGUEZ RIVERA, Mario Roberto; QUINONEZ, Marco Antonio  e  MARTINEZ SCHWEINFURTH, Ramón Alberto. O ano do choque septico. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2016, vol.30, n.3, pp.198-203.  Epub 30-Ago-2021. ISSN 2448-8909.

O choque séptico representa o tipo mais comum de choque circulatório, é a causa mais frequente de morte na unidade de terapia intensiva. Com o avanço da medicina baseada em evidências, decidimos esclarecer ao leitor sobre uma seleção de itens que podem mudar nossa prática clínica no que diz respeito ao choque séptico, publicado em 2013 e 2014. Os protocolos atuais de tratamento, enfatizam certas mudanças como a preferência de cristalóide em relação aos colóides na fluidoterapia de reanimação, a designação de norepinefrina como vasopressor de eleição para o tratamento do choque séptico, e a ênfase no tratamento protocolar para a execução das metas nas primeiras 6 horas de reconhecimento do choque. Apesar disso, as publicações recentes mudaram o rumo do tratamento protocolar assim como a eleição do cristalóide adecuado no tratamento destes pacientes. Concluiu-se que os aspectos mais importantes no tratamento do choque séptico para reduzir a mortalidade são: identificação precoce do choque, a administração de antibióticos durante a primeira hora e uma adecuada fluidoterapia de reanimação.

Palavras-chave : Choque séptico; tratamento protocolar da sepse grave.

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