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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versão impressa ISSN 2448-8909
Resumo
VASQUEZ CUELLAR, Adolfo Israel et al. Efeito da aspirina sobre a mortalidade na síndrome da angústia respiratória aguda em pacientes internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Juárez de México. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2017, vol.31, n.4, pp.230-237. ISSN 2448-8909.
Objetivo:
Para determinar o efeito sobre a morbimortalidade aos 28 dias com o uso da aspirina em pacientes com SARA.
Material e métodos:
Realizou-se um ensaio clínico experimental, prospectivo randomizado simples, durante o período compreendido de 01 de dezembro de 2015 a 30 de junho de 2016 na UTI do Hospital Juárez do México. Foram incluídos todos os pacientes admitidos na UTI durante o período do estudo com um diagnóstico de SARA e foram divididos em dois grupos aleatoriamente. O Grupo A recebeu 100 mg de aspirina ademais do tratamento padrão para a SARA, o grupo B recebeu apenas o tratamento médico padrão para a SARA. Foram quantificados as alterações nos valores da PaO2/FiO2, valores DA-aO2 e Cestat, dias de ventilação mecânica, associação dos valores da pontuação APACHE II e a sua relação com a morbimortalidade em ambos os grupos. Se utilizou a prova estatística teste T Student para variáveis independentes.
Resultados:
A mortalidade no grupo A foi de 60% versus 80% no grupo B. Não se evidenciou diferença em ambos grupos na PaO2/FiO2 (p = 0.097). No Grupo A encontramos uma média de dias de ventilação mecânica de 15.8 dias versus 16.8 no grupo B (p = 0.860, IC 95%), com respeito aos dias de permanência na UTI e estadia hospitalar não observamos nenhuma diferença estatisticamente significativa.
Conclusões:
O uso da aspirina em pacientes com SARA estabelecido, independentemente da gravidade, não diminui a mortalidade, os dias de estadia na UTI e a estância hospitalar, assim como não diminui os dias de ventilação mecânica e não melhora a PaO2/FiO2, a DAaO2, e a Cestat.
Palavras-chave : SDRA; PaO2 /FiO2; Cestat; DAaO2; VM; UTI.