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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

MONTANO JIMENEZ, Alejandro et al. Prognóstico da ventilação mecânica invasiva no paciente obeso em estado crítico. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2018, vol.32, n.5, pp.277-284.  Epub 30-Jun-2020. ISSN 2448-8909.

Introdução:

A obesidade é uma doença crônica que está casualmente relacionada a múltiplas patologias e aumento da morbidade e mortalidade. A nível respiratório, causa diminuição da complacência e do volume pulmonar com colapso das vias aéreas; isso, juntamente com a limitação do diafragma favorece o colapso dos pulmões e a formação de atelectasias com diminuição da oxigenação e aumento do risco de infecção.

Métodos:

Estudo retrospectivo, transversal com ventilação mecânica invasiva (VMI) por mais de 48 horas. Se valoraron datos demográficos y de VM.

Resultados:

Foram analisados 50 pacientes em 2 grupos: não obesos com IMC < 30 kg/m2, e obesos com IMC ≥ 30 kg/m2 com 35 e 15 pacientes respectivamente. Foi encontrada uma diferença na relação PaO2/FiO2, sendo maior em não obesos 193 ± 112 (54-415) do que em obesos 116 ± 58 (41-260) p < 0.0001. Utilizadou-se maior PEEP (pressão expiratória final positiva) nos obesos 11 ± 2.8 (5-16) cmH2O do que nos não obesos 9 ± 2,4 (5-16) cmH2O p < 0.007. A mortalidade foi de 28.6% (n = 10) em pacientes não-obesos e de 40% (n = 6) em obesos, não apresentando diferença estatisticamente significante. Não foram encontradas diferenças no tempo de ventilação mecânica, permanência em UTI e hospitalar.

Análise:

Neste estudo não foi encontrada diferença significativa na mortalidade entre pacientes obesos e não obesos, em contraste com outros estudos, embora a diferença tenha sido de 12%, no grupo de pacientes obesos inicialmente encontrou-se eles menor oxigenação e necessitaram de maior PEEP para ventilar, recuperando a oxigenação às 24 horas.

Palavras-chave : Ventilação mecânica invasiva; obesidade; excesso de peso.

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