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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

MONTALVO AGUILAR, Michell  e  GONZALEZ LOPEZ, César Augusto. O índice de neutrófilos/linfócitos um preditor de mortalidade em um paciente com infecção por SARS-CoV-2. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2021, vol.35, n.3, pp.130-135.  Epub 25-Out-2021. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/100001.

Introdução:

Em dezembro de 2019 foi anunciado que na cidade de Wuhan (China) havia ocorrido uma nova série de casos de pneumonia, aparentemente causados por um novo tipo de coronavírus. Em 7 de janeiro de 2020, o novo coronavírus foi anunciado oficialmente pelas autoridades chinesas como o agente causador dessas infecções. A razão neutrófilos/linfócitos (INL) tem se tornado um biomarcador sérico para definir a gravidade. Cataudella et al, relataram a relação proporcional do INL com a gravidade da pneumonia e alguns desfechos adversos, além disso, observou-se que pode ser um preditor de mortalidade em unidades de terapia intensiva.

Material e métodos:

Foi realizado um estudo prospectivo, longitudinal e analítico no qual todos os pacientes com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 foram internados no período de abril de 2020 a agosto de 2020, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional «Lic. Adolfo López Mateos».

Resultados:

População do estudo consistiu de 59 indivíduos, entretanto, 2 pacientes foram excluídos para análise devido a dados insuficientes. Dos 57 restantes, 61.4% (n = 35) eram homens e 38.6% (n = 22) eram mulheres. Em relação à curva ROC, que é uma análise cujo objetivo determina um valor de corte com alta sensibilidade para predizer um evento (em nosso objetivo de mortalidade), um resultado significativo foi realizado e produzido apenas no índice de neutrófilos/linfócitos quando o paciente estava na UTI com área sob a curva de 0.728 (IC: 0.597-0.860) (p = 0.004), apresentou especificidade de 80% quando o índice teve valor igual ou superior a 10.35 nesses pacientes. O cálculo desse parâmetro durante a internação do paciente no pronto-socorro não foi significativo e a hipótese foi negada com área sob a curva de 0.628 (IC: 0.480-0.777).

Conclusões:

Dentre os nossos resultados, destaca-se que o valor médio relatado em pacientes que morreram durante a internação na UTI foi de 54.56 ± 10.89 anos vs vivos, que foi de 48.23 ± 11.42 (p = 0.037), o que está de acordo com o relatado na literatura de vários autores. Optou-se por buscar um ponto de corte na população mexicana, onde Reyes-Gálvez et al. relataram na sepse que um valor de 18.1 a 36 ou até mais alto é um valor do índice de neutrófilos/linfócitos que está associado a um estado grave ou crítico da doença e está modestamente associado à escala APACHE. De acordo com esses pontos de corte, a população analisada não relatou associações significativas enquanto estiveram nos serviços de emergência, possivelmente porque a resposta inflamatória aguda ainda não havia se desenvolvido totalmente, ou a sintomatologia primária era apenas insuficiência respiratória que necessitava hospitalização e posterior transferência para a UTI onde este valor foi significativo (p = 0.022).

Palavras-chave : Índice; neutrófilo/linfócito; SARS-CoV-2; preditivo; mortalidade; Unidade de Terapia Intensiva.

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