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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

VILLALOBOS ALVAREZ, Víctor Hugo et al. CO2 delta como preditor de lesão renal aguda (LRA) em pacientes diagnosticados com síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA) por COVID-19 e choque séptico. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2022, vol.36, n.5, pp.265-271.  Epub 02-Jun-2023. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/106507.

Introdução:

O vírus SARS-CoV-2 é capaz de afetar vários órgãos, levando à disfunção. Os principais órgãos de choque são o pulmão, o rim e o sistema cardiovascular. Os pacientes que desenvolvem SDRA geralmente apresentam sepse e choque séptico, e são mais propensos a desenvolver lesão renal aguda (LRA), seja por hipovolemia ou disfunção miocárdica. O monitoramento invasivo desses pacientes tem sido um desafio devido aos protocolos de saúde e ao grande número de pacientes, de modo que o diferencial arteriovenoso de CO2 (DCO2), que é um parâmetro de fácil mensuração, pode nos ajudar a determinar indiretamente o débito cardíaco (DC) e perfusão em pacientes com choque.

Objetivo:

Avaliar o uso de DCO2 como preditor de LRA em pacientes com choque séptico e COVID-19.

Material e métodos:

Realizou-se um estudo observacional, transversal e retroletivo em pacientes com choque séptico e SDRA por COVID-19, internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) respiratória do Centro Médico ABC. DCO2 e sua associação com LRA foram determinados. Os dados foram resumidos usando medidas de tendência central, teste t de Student para determinar as diferenças médias e estimou-se o risco de desenvolver LRA calculando o odes ratio (OR). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Centro Médico ABC, Cidade do México (Folio: ABC-21-36).

Resultados:

De 13 de março a 13 de julho de 2020, foram admitidos 527 pacientes (p) diagnosticados com COVID-19, dos quais 107 (20.3%) apresentaram SDRA com necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI) e 99 (18.78%) choque séptico. 74.4% eram homens, 61% desenvolveram algum grau de LRA, principalmente no grupo com DCO2 menor que 6 mmHg (44 vs 17 p ≤ 0.001) com OR 2.108, IC 95% = 1.23-3.36. Não houve diferença significativa nas escalas de gravidade.

Conclusão:

DCO2 maior que 6 mmHg não foi um bom preditor para LRA; entretanto, uma DCO2 menor que 6 mmHg aumentou o risco de LRA.

Palavras-chave : Lesão renal aguda; delta CO2; COVID-19; SDRA; choque séptico.

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