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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versão impressa ISSN 2448-8909
Resumo
PEREZ DUARTE, Jhonatan Surihém; MARTINEZ CAMACHO, Miguel Ángel; RODRIGUEZ, Cristiano dos Santos e MARQUES FILHO, Paulo Ricardo. Mobilização precoce do paciente em terapia de substituição renal contínua: o risco supera os benefícios?. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2023, vol.37, n.2, pp.117-121. Epub 13-Maio-2024. ISSN 2448-8909. https://doi.org/10.35366/110447.
A mobilização precoce (MP) do paciente em estado crítico internado na UTI tem mostrado grandes benefícios em populações cada vez mais heterogêneas, porém, pacientes que estão vinculados a dispositivos extracorpóreos como a terapia renal substitutiva contínua (TRRC) costumam ficar confinados à imobilização no leito por períodos prolongados devido à percepção da equipe sobre possíveis eventos adversos relacionados ao paciente (dessaturação, instabilidade hemodinâmica, quedas, etc.) ou ao cateter (desinserção, hemorragia, embolia) durante a sessão de fisioterapia. No entanto, as evidências atuais mostram que, em geral, se houver um protocolo de MP adaptado às necessidades específicas dos pacientes vinculados a TRRC e este for acompanhado por uma equipe humanizada multidisciplinar qualificada e coordenada, o paciente poderá realizar atividades no leito, sentado, ficar em pé e até andar sem a necessidade de interromper o TRRC, e mesmo assim o risco de eventos adversos é quase zero, o que nos permitiria continuar priorizando a vida do paciente, ao mesmo tempo que permitimos que ele exerça seu direito de viver com dignidade através do movimento corporal.
Palavras-chave : mobilização precoce; fisioterapia; terapia renal substitutiva contínua.