Introdução:

O não cumprimento dos objetivos do tratamento hipertensivo favorece o aparecimento precoce de distúrbios cognitivos e afeta a funcionalidade do idoso. Uma das funções afetadas é o planejamento, um componente das funções executivas que permite ao indivíduo agendar tarefas e tomar decisões.

Objetivo:

Determinar a relação entre as metas de planejamento e adesão ao tratamento da hipertensão em idosos.

Metodologia:

delineamento descritivo-correlacional que incluiu 52 pessoas acima de 60 anos, homens e mulheres, diagnosticadas com hipertensão arterial sistêmica, recrutadas em grupos de auxílio mútuo no estado de Jalisco. A Torre de Londres foi aplicada, a pressão arterial, o índice de massa corporal, o colesterol total, o sódio e o consumo de tabaco foram medidos. Várias medidas foram feitas para estabelecer relações entre eles.

Resultados:

As mulheres predominaram (80,8%), a idade média foi de 70,2 anos (DP = 6,8) e a evolução da hipertensão arterial sistêmica foi de 11,0 anos (DP = 7,3). Correlações fracas (p = <05) foram identificadas entre pressão arterial e total de movimentos corretos, pressão arterial e tempo total de resolução; e índice de massa corporal e violação total das regras.

Conclusões:

Os idosos com maiores dificuldades de planejamento foram os que apresentaram maior não adesão ao tratamento hipertensivo e, especificamente, ao índice de massa corporal, portanto, os profissionais de enfermagem devem articular esforços para fortalecer estratégias que apóiem ​os idosos em modificação do estilo de vida.