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RIDE. Revista Iberoamericana para la Investigación y el Desarrollo Educativo

versión On-line ISSN 2007-7467

Resumen

PALOME-VEGA, Gabriela; ESCUDERO-NAHON, Alexandro  y  JUAREZ LIRA, Alberto. Impacto de uma estratégia de b-learning nas habilidades digitais e estilos de aprendizagem de estudantes de enfermagem. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2020, vol.11, n.21, e022.  Epub 09-Mar-2021. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v11i21.726.

O objetivo deste estudo foi implementar o uso do b-learning em um curso para analisar o impacto nas habilidades digitais e nos estilos de aprendizagem de alunos do curso de Enfermagem da Universidade Autônoma de Querétaro. O estudo foi quantitativo e quase experimental. Foi selecionado um grupo de 54 alunos e a coleta de informações foi realizada em três etapas: 1) foi realizado um pré-teste aplicando o Questionário para o estudo da Competência Digital do Aluno do Ensino Superior (Questionário para o estudo do ) e o Questionário Honey-Alonso sobre Estilos de Aprendizagem (Chaea); 2) implementação do b-learning em um curso; e 3) o pós-teste foi realizado com o Questionário para o estudo de Competência para conhecer os efeitos da intervenção. Os resultados mostram que o uso do b-learning impactou nas habilidades digitais dos alunos. A maior diferença foi alcançada na Dimensão 1 (Alfabetização Tecnológica) e na Dimensão 4 (Comunicação e colaboração). De acordo com o gênero, sem contar algumas exceções, não há diferença significativa na comparação de habilidades digitais. O impacto mais considerável nas competências digitais é apresentado pelas mulheres na Dimensão 1 (literacia tecnológica) com uma média de 15 unidades. A análise de regressão linear múltipla mostrou a existência de relação entre ser mulher, anos de uso do computador e a Dimensão 6 (Criatividade e inovação) pós-intervenção. O estilo de aprendizagem predominante nas mulheres foi reflexivo (52,6%) e nos homens este (25%) e reflexivo-pragmático (25%). A partir do estudo pode-se concluir que o b-learning favorece o desenvolvimento de habilidades digitais, bem como a adoção de outros estilos de aprendizagem. Além disso, gradativamente promove o trabalho colaborativo dos alunos. Finalmente, as instituições de ensino superior para a formação de recursos de enfermagem devem desenvolver um plano abrangente que inclua um diagnóstico de competências digitais e estilos de aprendizagem para a adoção de um uso eficaz e eqüitativo da tecnologia digital.

Palabras llave : b-learning; competência digital; ensino superior; estilos de aprendizagem; estudantes de enfermagem.

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